Consumidor brasileiro de baixa renda quer comprar notebook e câmera digital, revela pesquisa

13/03/2009

São Paulo, 12 de março de 2009 – Entre o público brasileiro de baixa renda, os eletrônicos mais requisitados são TVs em cores e telefones celulares, enquanto produtos mais caros, como notebooks e TVs LCD, ainda têm baixa penetração.

A constatação é de uma pesquisa conjunta desenvolvida pela e-bit e o Instituto Análise entre outubro e novembro do ano passado. Foram entrevistadas 1.041 pessoas que já fizeram pelo menos uma compra online e têm renda familiar mensal de até R$ 1 mil.

O estudo apontou que, apesar do preço, aqueles dois últimos produtos estão na lista de compras de muita gente. Cerca de 29% do total dos e-consumidores declarou que pretende adquirir um notebook nos próximos 6 meses.

Outros 22% têm a intenção de comprar uma TV LCD, e 26% querem uma câmera digital.
O levantamento também separou os objetos mais desejados de acordo com o sexo. Enquanto os homens cobiçam produtos como TVs de tela fina e DVD de alta definição, as mulheres preferem tocadores de MP3 e MP4 e máquinas fotográficas.

Já os jovens estão propensos a gastar em produtos que fazem mais sucesso atualmente, como os próprios players ou os laptops.

Os consumidores foram separados em três categorias, de acordo com seus hábitos de consumo: controlados (38%), tomadores de créditos (40%) e antenados (22%).

Os “controlados” são, na maioria dos casos, homens mais velhos (57% têm mais de 50 anos), e conservadores, com baixa propensão à tomada de crédito.

A segunda categoria é formada principalmente por mulheres, com idade média de 42 anos, que costumam considerar o financiamento a melhor forma de comprar seus eletroeletrônicos.
As lojas de grande varejo são as melhores opções para esse público, que não dá grande importância à internet e não se importa com marcas ou etiquetas.

Com um comportamento bastante distinto, aparecem os “antenados”. O segmento, que além de ter um perfil mais feminino e jovem (62% têm até 34 anos), são consumidores atentos a novidades e tendências.

Eles não se importam em pagar mais caro para usar uma marca ou etiqueta. Esse segmento, de acordo com o estudo, é o que está mais habituado a fazer compras pela web.

Site:WNews
Data: 12/03/2009
Hora:11h02
Seção:Internet
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Link: http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia.php?id_secao=4&id_conteudo=12893