Mais notícias16 de março de 2009
A Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), informa seu presidente Antônio Carlos Rego Gil, uniu-se à Aliança Global de Serviços para encaminhar aos participantes da próxima reunião do G-20, dia 2 de abril, em Londres, documento pedindo que ações para recuperação da economia global sejam praticadas sem protecionismos.
As entidades que subscrevem o documento manifestam a sua preocupação com iniciativas tendentes a impor restrições aos fluxos de comércio internacional e pedem que não se permita um retrocesso nas trocas internacionais por meio da imposição de barreiras cujas consequências seriam a redução forçada das exportações e importações.
“A crise atual está obrigando os governos a estimularem a demanda imediata”, diz um dos parágrafos do documento. “Parte dessa demanda, naturalmente, numa economia globalizada, vai ser suprida por bens e serviços importados. Se os mercados globais se mantiverem abertos, as exportações e os empregos que elas suportam serão mantidos também. O comércio internacional tem sido, desde há muito, importante fator de crescimento sustentável da economia global, desenvolvimento e redução da pobreza. E o comércio será parte da recuperação, desde que se mantenha uma abordagem aberta. Medidas de estímulo de curto prazo devem ser tomadas de forma a não comprometer o comércio e o crescimento global.”
O setor de serviços em particular, com destaque para a área de Tecnologia da Informação, tem-se constituído em ferramenta do desenvolvimento econômico, enfatiza Rego Gil. “Acreditamos que a reunião do G-20 deveria representar um passo à frente no sentido da conclusão da Rodada Doha. Com esse espírito de defesa das conquistas até aqui obtidas, queremos compartilhar com todos esta iniciativa em prol de soluções para a crise atual, posto que manter os mercados abertos constitui alternativa correta e não obstáculo ao progresso.”
Os integrantes da Aliança Global de Serviços são: Australian Services Roundtable, Barbados Coalition of Service Industries, Brasscom (Brasil), Canadian Services Coalition, Coalition of Service Industries (EUA), European Services Forum, Financial Leaders Group, Hong Kong Coalition of Service Industries, International Financial Services London, Japan Services Network, Nasscom (Índia), Trinidad and Tobago Coalition of Services Industries, Taiwan Coalition of Service Industries e Wellington Regional Chamber (Nova Zelândia).
Site:Ethevaldo Siqueira
Data: 16/03/2009
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Seção:Notícias
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