As empresas de software e de inovação tecnológica com negócios no Brasil estão preocupadas com a extensão que a pirataria intelectual adquiriu no país e estão engajados na elaboração de leis mais eficazes e abrangentes para combater esse crime, informou o presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT), senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Ele recebeu os representantes do setor, nesta quinta-feira, 26/03.
"A tecnologia avança na velocidade da luz enquanto as leis tramitam na velocidade dos veículos automotores. Queremos que os brasileiros exportem conhecimento e não talento, como acontece quando há fuga de cérebros, que procuram melhores condições de estudo e trabalho", disse.
O senador Gerson Camata (PMDB-ES) reforçou que a pirataria é um problema de polícia. Ele explicou que, no Brasil, pirataria é uma atribuição da Polícia Federal, 'que é um órgão muito bom, mas não tem capilaridade'.
Camata defendeu a necessidade de serem criadas Delegacias Especiais contra a Pirataria, em nível local, como as Delegacias da Mulher, para coibir esse tipo de crime que é contra o patrimônio intelectual, mas também é físico.
"É preciso coibir não somente quem fabrica produtos piratas, mas também quem vende no varejo. Se ele não puder vender o produto que ele pirateia, pode ser que esse tipo de comércio diminua. Além de eletrônicos, a nova legislação precisa abarcar venda de discos, DVDs, roupas, acessórios e brinquedos", observou Camata.
A reunião contou com a participação de representantes da Apple, da Microsoft, da Sybase, entre outros.
*Fonte: Agência Senado
Site: Convergência Digital
Data: 27/03/2009
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Seção:Segurança
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