País necessita de política pública para desenvolver banda larga

07/05/2009

Para diretor da Intel, Brasil deve ter um olhar “com um pouco mais de foco” para as questões de tecnologia da informação.

A penetração das conexões de banda larga no Brasil chega a apenas 5,16% da população, segundo dados do Barômetro Cisco da Banda Larga, estudo que analisa a situação das conexões de alta velocidade no País. Trata-se de um número muito pequeno perto do volume de usuários residências de internet no País que, segundo o Ibope, chegou a 25 milhões de internautas domésticos em março de 2009.

Por isso mesmo, Cássio Tietê, diretor de expansão de negócios da Intel Brasil, defende que o governo olhe com mais atenção para a tecnologia, que pode trazer benefícios para a população. “Falta para a gente um grande plano de banda larga nacional”, disse. “O Brasil deve ter um olhar com um pouco mais de foco para essa questão da tecnologia.”

Tietê admite que construir um plano como esse é difícil, pois há “uma complexidade pelo fato de o Brasil ser muito grande”. “Mas existe boa vontade e seriedade no governo federal para adotar medidas sobre banda larga”, afirmou.

Uma medida que seria eficiente, na avaliação do executivo, seria a desoneração dos impostos do setor de telecomunicações, responsável pela infraestrutura do serviço. “Nossa carga impositiva no setor de banda larga é de 45%”, disse. “Há oportunidade de desonerar.”

O diretor da Intel também pediu pressa na aprovação de tecnologias como o WiMax - padrão que recebe forte apoio da fabricante de processadores. “É uma grande oportunidade que está nas mãos da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)”, afirmou. “O WiMax permite aumentar a cobertura e viabiliza a banda larga com infra-estruturas mais baratas. É fundamental que tenha essa regulamentação.”

Site: PC World
Data: 06/05/2009
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Seção:Notícias
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