Impunidade mantém o Brasil na "lista negra" da pirataria mundial
28/05/2009
O representante da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual, José Henrique Werner, apresentou na Comissão de Educação do Senado nesta quarta-feira (27), um estudo da Interpol, no qual a pirataria desponta como 60% mais rentável do que o tráfico de drogas. Segundo o especialista, o Brasil, mesmo com adoção de medidas de combate à prática, é considerado ainda como um dos países mais ligados ao comércio ilegal de bens.Para Werner, o Legislativo deve aprovar, o mais breve possível, projeto de Lei, capaz de inibir a pirataria , para punir com maior rigor quem não respeita a lei de Direitos Autorais. O especialista afirmou que a impunidade pode ser considerada o principal motivador para o comércio de produtos piratas no Brasil. A outra razão, afirmou, está no valor desses produtos. Eles custam cerca de metade do preço dos originais e, acabam assim, suscitando grande aceitação por parte dos consumidores.Werner explicou que a prática da pirataria envolve outros crimes, entre eles, o tráfico de drogas e de armas. Ele listou os portos de Rio Grande, Itajaí, Espírito Santo, Santos e Paranaguá como principais portas de entrada dos produtos chineses.Informou também que apenas 30% dos brasileiros não consomem produtos piratas e que os quase 70% que consomem estão distribuídos em todas as classes sociais.O representante da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual, José Henrique Werner, falou no Seminário: "A tributação e a prática de pirataria no Brasil, promovido pela Comissão de Educação do Senado e transmitido ao vivo pela TV Senado.*Com informações da Agência Senado.Site: Convergência DigitalData: 27/05/2009Hora: ------Seção: SegurançaAutor: Luiz QueirozLink:http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=18988&sid=18