Banda Larga passa por um momento de "reflexão" no Brasil
26/06/2009
Ao participar da solenidade de abertura do evento "LTE: Tecnologia e Mercado", em Brasília, realizado nesta quinta-feira, 25/06, em Brasília, o secretário de Telecomunicações do ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, deixou claro que é necessário realizar o quanto antes licitações de frequências no país. "As redes de banda larga passam por um esgotamento e é preciso refletir rápido sobre isso", declarou.A solenidade de abertura do evento - que discute o futuro dos serviços móveis no país e a implantação do Long Term Evolution (LTE), a chamada 4G, organizado pela Network Eventos, também contou com a presença do Deputado Eduardo Gomes, Presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados.O parlamentar revelou a preocupação com a demora da Anatel em definir o processo de licitação de espectro, em especial, a de 2,5GHz, almejada pelas operadoras móveis para ampliar a presença de banda larga. A faixa, hoje, é ocupada pelas operadoras de MMDS."Precisamos de uma decisão rápida porque a economia do país pode lucrar com ela. O Brasil pode internacionalizar a indústria de LTE, que é recente", destacou. O secretário de Telecomunicações do Minicom, Roberto Pinto Martins, também acredita que é o momento de se viabilizar licitações de espectro, mas ressaltou que as teles também devem rever seus modelos de negócios, principalmente, os aportes na área de transmissão."Espectro é necessário sim, mas as redes de transmissões precisam ser reforçadas para que a demanda possa vir a ser atendida", destacou. Martins não quis entrar no mérito de debate de tecnologia, mas explicitou:"Um embate de tecnologias (LTE x WiMAX) não é ruim para o país. Ela movimenta a indústria, movimenta o mercado. Não nos cabe discutir qual é a melhor, mas abrir o seu uso de forma a atender o consumidor".Martins, no entanto, admitiu que o LTE está, de fato, se tornando uma tecnologia harmonizada mundialmente e pode vir,sim, ser o futuro, não muito distante, das redes de comunicações sem fio no Brasil. "A indústria convergiu e se adaptou ao LTE. Isso é uma ação que facilita a sua adoção", completou.*Ana Paula Lobo viajou a Brasília a convite da organização do eventoSite: Convergência DigitalData: 25/06/2009Hora: ------Seção: InternetAutor: Ana Paula Lobo e Luiz QueirozLink: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=19325&sid=4