True Systems, empresa associada ao SEPRORJ, é destaque em reportagem do Valor Econômico

04/08/2009

A matéria fala sobre mobilidade: empresas ganham com aplicações on-line, real-time em dispositivos moveis de grandes clientes.

A True Systems está situada na cidade do Rio de Janeiro e foi fundada em 1995. É Microsoft Certified Partner na categoria ISV/Software Solutions e especializada no desenvolvimento de software com soluções de alta tecnologia para mercados verticais. Desde 1999, vem investindo no desenvolvimento e na pesquisa de aplicações móveis on-line e em tempo real para vários segmentos de mercado.

Veja a matéria abaixo:

Automação da força de vendas avança

Uma agência de marketing promocional de médio porte de São Paulo está usando a rede celular para se diferenciar dos concorrentes e atrair grandes clientes como Ajinomoto, Alpargatas, Johnson & Johnson e 3M. Por meio de smartphones que rodam um sistema de gestão e acesso à rede de dados da TIM, os três mil consultores de vendas da Compart levantam e transmitem informações em tempo real para os grandes clientes. Esses, por sua vez, podem acessar os dados a partir de um portal na internet.

Com alguns cliques, a Alpargatas consegue saber quantas Havaianas estão à venda em seus seis mil pontos de vendas, qual o preço médio e a loja com o maior preço. Já a Johnson tem quatro projetos conduzidos pela Compart. Um deles tem como foco a linha de cosméticos ROC. A missão dos consultores é estimular a saída dos produtos no ponto de vendas. Para isso, eles visitam farmácias, fazem merchandising dos produtos e sugestão de pedidos aos gerentes.
"Nossos clientes conseguem saber on-line como andam vendas, pedidos e as ações da concorrência, sem precisar esperar até o final do mês", explica Simone Marques, diretora de negócios da Compart. Pela rede celular, a empresa consegue fazer com que o resultado de seu trabalho chegue de forma mais ágil e precisa aos clientes.

Por conta dessas vantagens, a Compart está conseguindo conquistar novos projetos de grandes clientes. Simone calcula que esse sistema móvel em tempo real ajudou a empresa a dobrar o número de clientes e a ampliar a receita entre 30% e 40%. "Se eu não tivesse essas tecnologias eu me tornaria uma agência comum."

Antes desse modelo, os clientes que quisessem ter acesso a informações fresquinhas eram obrigados a aguardar a chegada do consultor em casa no final do dia, para inserção dos dados na internet. Hoje, os números são atualizados em tempo real e a Compart ainda consegue monitorar a localização do consultor e saber dia e hora de suas passagens pelos endereços determinados. Isso é possível graças aos aparelhos com GPS (Global Positioning System). Esse controle economiza pagamento de hora extra, por exemplo.

A automação da força de vendas é crescente no país, mesmo em tempos de crise. "O amadurecimento das redes de dados das operadoras celulares - hoje em 3G - e o entendimento do valor das aplicações móveis por parte de muitas empresas impulsionam esse mercado", analisa Sérgio André Oehler, diretor técnico da True Systems, desenvolvedora de soluções para dispositivos móveis do Rio.

Daqui para frente, a tendência é que a oferta de comunicação de dados sem fio fique cada vez mais abrangente em termos de cobertura, com maior velocidade e menor preço. Isso é um avanço e tanto, uma vez que, até pouco tempo atrás, as empresas eram obrigadas a armazenar as informações de um dia inteiro de trabalho no dispositivo móvel e sincronizá-las, somente no início da noite, com o servidor da empresa.

Com a chamada "aplicação offline", vendedores estavam sempre carregando dados velhos, uma vez que as informações sobre estoque, preço e situação de cobrança já estavam desatualizadas.
Com o avanço da infraestrutura de telecomunicações, o cenário mudou e hoje o vendedor faz uso de "aplicações on-line e real-time", podendo enviar e receber informações em tempo real. Esse novo conceito tem trazido benefícios para a rotina da Q-Med, multinacional de origem sueca que produz e comercializa implantes reabsorvíveis para a face e o corpo. A empresa estava insatisfeita com sua produtividade e com a falta de boas ferramentas para controle da força de vendas, que vende diretamente para médicos, hospitais e clínicas.

"Havia a necessidade de informações reais e concretas sobre o trabalho da força de vendas, como a quantidade de visitas realizadas por dia, para quais médicos, quantidade de produtos vendidos por dia por cada consultor e histórico das últimas visitas", explica Lavinia Fontenele, gerente geral da Q-Med Brasil.

Jornal: Valor Econômico
Data: 30/07/2009
Página: F3
Autor: Françoise Terzian