Empresas sinalizam com redução de efeito da crise
17/08/2009
No mês de julho continuaram as sinalizações de que a gravidade dos efeitos da crise econômica mundial sobre os negócios do setor está diminuindo. Esta indicação foi dada por 53% das empresas pesquisadas pela sondagem setorial da Abinee, resultado superior aos 43% apontados na pesquisa de junho. É, também, o maior percentual dos últimos meses.Além disso, outros indicadores sinalizaram no mesmo sentido, como:- Continuou melhorando a previsibilidade do mercado, uma vez que, para 25% das empresas pesquisadas, ocorreram cancelamentos ou reprogramações de pedidos, enquanto que 75% dos entrevistados informaram que no mês de julho foram mantidos os compromissos de compras;- Além disso, os negócios ficaram de acordo ou além das expectativas para 51% dos informantes, 3 pontos percentuais acima do apontado em junho (48%). Deve-se destacar que para 49% das empresas, os negócios ainda ficaram abaixo do esperado;- 83% das empresas indicaram que o número de empregados permaneceu estável ou aumentou, percentual acima do registrado na pesquisa anterior (81%), abrindo possibilidade de pequeno aumento do pessoal ocupado pelas indústrias neste último mês;- Os estoques continuaram tendendo à normalização. Cerca de 80% das empresas continuaram com os estoques em níveis normais ou abaixo dos normais, tanto de matérias-primas como de produtos acabados, percentual acima dos verificados nos meses anteriores; e- Diminuiu significativamente o número de empresas afetadas pela falta de crédito, que passou de 35% das pesquisadas, em junho, para 28%, em julho.Apesar dessas indicações positivas, de forma geral, os negócios continuam abaixo do ano passado. A sensação de melhora vem da recuperação das vendas/encomendas na comparação com o mês imediatamente anterior.Na sondagem de julho, as exportações deram alguns sinais positivos, porém insuficientes para compensar a queda do mercado interno. Aliás, ainda 54% dos informantes estão mantendo as vendas para o exterior abaixo dos realizados no ano passado.Ainda em relação às exportações, na comparação com junho, houve expressivo crescimento no número de empresas que indicaram que estes negócios cresceram ou mantiveram-se no mesmo nível do mês imediatamente anterior.A cada pesquisa se consolida a expectativa das vendas e encomendas no ano de 2009 serão menores do que as do ano passado. Também aumentou o percentual de empresas que prevê queda das vendas e encomendas no ano de 2009, na comparação com 2008, cujo número de empresas dando esta indicação passou de 41% do total, em junho, para 52%, em julho/09.Para 50% das empresas, os negócios do setor no 3º trimestre deste ano ficarão abaixo dos realizados no 3º trimestre de 2008. O percentual de empresas, neste quesito na pesquisa de junho, foi de 35%.Site: Convergência DigitalData: 13/08/2009Hora: ------Seção: GovernoAutor: ------Link:http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=19929&sid=11