AL representa 75% das vendas externas de TI e Telecom

19/08/2009
As exportações de produtos eletroeletrônicos, no mês de junho de 2009, somaram US$ 649,0 milhões, 8,1% superiores às realizadas no mês anterior, porém muito abaixo do resultado apontando em igual mês do ano passado (-30,5%), segundo dados revelados pela Abinee, nesta terça-feira, 18/08.Em relação a maio, verificou-se incremento nas vendas externas em quatro áreas do setor, entre elas Telecomunicações (+29,4%) e Componentes Elétricos e Eletrônicos (+6,2%), responsáveis pelos maiores montantes das exportações da indústria eletroeletrônica. No primeiro caso, destacou-se o crescimento de 35% nas vendas externas de telefones celulares, que totalizaram US$ 145 milhões, representando 86% do total das exportações da área de Telecomunicações. Este resultado permanece inferior a média mensal de 2008, que ficou em US$ 184 milhões. O crescimento das exportações de Componentes contou com o acréscimo de 12% nas vendas externas de componentes para equipamentos industriais e de 25% nas exportações de componentes para telecomunicações.No acumulado de janeiro a junho, as exportações somaram US$ 3,48 bilhões, 28,1% abaixo do idêntico período de 2008 (US$ 4,84 bilhões). Todas as áreas registraram exportações inferiores às ocorridas naquele período de 2008. Telecomunicações (-38,0%) e Utilidades Domésticas (-38,1%) foram as que apontaram as quedas mais expressivas, em decorrência, principalmente, das retrações das vendas externas de telefones celulares (-40%) e refrigeradores (-45%).Mesmo com esta forte queda, os celulares continuaram na liderança das exportações de produtos do setor, somando US$ 674 milhões. Os principais destinos destas vendas foram a Argentina (US$ 318 milhões), Venezuela (US$ 90 milhões), Estados Unidos (US$ 56 milhões) e Colômbia (US$ 48 milhões). Com exceção dos Estados Unidos, é detectado que os principais parceiros do Brasil nas exportações de telefones celulares foram os países latinoamericanos. Porém, alerta a Abinee, foram estes mesmos países que apontaram as maiores taxas de retração, devido ao aumento de ações protecionistas dos seus governos. O Equador criou um novo imposto de importação sobre os aparelhos comercializados pelo Brasil, e a Venezuela criou um mecanismo muito complexo de acesso ao dólar, fato que está inviabilizando que os distribuidores locais adquiram os celulares fabricados no Brasil. No 1º semestre de 2009, as exportações para o Equador recuaram 77%, e para a Venezuela 57% em relação ao mesmo período de 2008. Por outro lado, as exportações de celulares para o México, Emirados Árabes, Hungria, Índia, Hong Kong, entre outros países, apontaram incrementos expressivos.Quanto ao destino dos produtos do setor eletroeletrônico, as exportações cresceram apenas para a China (+37,4%), porém o montante destinado para aquele país (US$ 80,1 milhões) é pouco representativo, ou seja, 2% do total do setor, não sendo suficiente para influenciar o total das exportações do setor (US$ 3,48 bilhões). As exportações para todas as demais regiões do mundo recuaram no 1º semestre de 2009 na comparação com o 1º semestre de 2008. Verificou-se, também, que mais de 75% das vendas externas de bens de Informática e de Telecomunicações foram destinadas para os países da Aladi, principalmente para a Argentina. Site: Convergência DigitalData: 18/08/2009Hora: ------Seção: GovernoAutor:------Link:http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=19988&sid=7