Mais da metade das empresas da AL não têm plano de Segurança da Informação

13/10/2009
Uma pesquisa da Symantec com 1,1 mil pequenas e médias empresas, além de 501 clientes das mesmas, aponta que apesar de se sentirem preparadas para enfrentar problemas de segurança da informação, as firmas não adotam práticas adequadas e muitas vezes nem percebem que estão perdendo consumidores por causa disso. O levantamento é mundial e na América Latina ouviu 101 empresas – 48 delas do Brasil. Na região, a Symantec calcula que metade das firmas não possui um plano formal de recuperação de desastres e 11% delas admite que não deve se preocupar com esse tema pelos próximos seis meses.Além disso, apenas uma em cada quatro (23%) das PMEs realiza backup diário em seus sistemas – sendo 63% das pequenas e médias empresas estima que perderia no mínimo 40% de seus dados caso seus computadores sofressem com algum tipo de desastre, como um incêndio, por exemplo. Na América Latina o resultado foi ainda pior: apenas 17% das empresas fazem backup diariamente. Ainda no caso do backup de informações, um quarto das PMEs latino-americanas armazenam menos da metade de seus dados e de seus clientes. Além disso, 49% realizam cópias de segurança a cada um mês ou mais. Segundo a Symantec, essa despreocupação pode ser analisada pelo fato de que apenas 28% das PMEs acreditam que, caso sofressem algum desastre, seus clientes procurariam outras opções. No entanto, 42% das empresas já trocou de fornecedor por “sentir que os computadores ou sistemas de seus fornecedores não eram confiáveis”.Nos últimos 12 meses, as PMEs latinas tiveram, em média, duas falhas temporárias (a média global é de três falhas), sendo que na região as principais causas são queda de energia, ação de crackers e erro humano, nessa ordem. “Trata-se de uma realidade alarmante, já que quase metade delas (48%) relatou ainda não ter um plano para lidar com tais interrupções”, diz o relatório da Symantec.Já os clientes ouvidos pela pesquisa estimaram em US$ 14 mil por dia os prejuízos com as falhas temporárias – ou nem tão temporárias assim, uma vez que 42% delas duraram 8 horas ou mais. E enquanto no cenário geral 26% dos clientes afirmam ter pedido dados importantes por essas falhas, na América Latina o índice é assustadoramente maior, de 70%. Site: Convergência DigitalData: 08/10/2009Hora: ------Seção: Segurança Autor: ------Link: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=20599&sid=18