O Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades Telecentro BR beneficiará a implementação de três mil novos telecentros e vai apoiar cinco mil telecentros e centros de inclusão digital que estão em funcionamento no país. Trata-se de iniciativa do governo federal para atender a uma demanda da sociedade civil e que visa coordenar as diversas iniciativas realizadas por diferentes ministros.
A partir da publicação do edital previsto para o inicio de 2010, o Ministério das Comunicações passa a ser responsável pelo fornecimento da conectividade e de equipamentos novos, enquanto o Ministério das Ciências e Tecnologia custear as bolsas para os monitores e o Ministério do Planejamento, além de gerenciar o programa, fica encarregado da formação dos monitores e da doação de equipamentos recondicionados.
O programa foi apresentado na 8a Oficina para Inclusão Digital, pela assessora de inclusão digital da Secretaria de Logistica e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Cristina Mori (em parceria com a assessora de Inclusão Digital da Presidência da República, Elisa Peixoto), por Carlos Paiva, assessor de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, e Roosevelt Tom, da secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações,que acontece em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Para participar do programa, a entidade terá que ser pública ou sem fins lucrativos. Os proponentes devem apresentar um plano para atender no mínimo a 10 telecentros já existentes e/ou novos. Poderão pleitear a renovação do parque tecnológico previsto com kits de 10 computadores e mobiliário, conexão banda larga pelo projeto Gesac, bolsa no valor de R$ 483 ou duas no valor de R$ 241,50. As organizações ou entidades públicas também poderão ter acesso à formação de um ou dois monitores de 16 a 29 anos, que sejam da comunidade do entorno durante o período de um ano.
Cada proponente terá que apresentar como contrapartida uma área minima de 48 metros quadrados, rede elétrica instalada, manutenção do local com pagamento da energia, limpeza, segurança e conservação, e não poderão cobrar pelo acesso e serviços. O telecentro terá que ser aberto ao público pelo mínimo de 30 horas e criar um conselho local, além de utilizar software livre e promover nos telecentros outras atividades com foco no desenvolvimento local, cultural, econômico e social.
As propostas serão avaliadas de acordo com o plano apresentado de gestão e manutenção dos telecentros, pelos critérios adotados de seleção dos telecentros beneficiários e pelo valor do investimento anual no projeto local. Para solicitar o apoio, os telecentros em funcionamento deverão estar cadastrados no Observatório Nacional de Inclusão Digital (Onid). O cadastro pode ser feito pelo formulário disponível no site (www.onid.br/cadastro).
Site: Convergência Digital
Data: 25/11/2009
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Seção: Inclusão Digital
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Link: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=21118&sid=14